quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Na palma da tua mão


Eu coloquei meu coração na palma de tua mão, mas tive medo, tive dúvida não quis acreditar que tudo que sinto ainda é tão grande assim, pergunto-me constantemente se realmente é tudo isso que eu sinto ou apenas mais uma trama emocional que insiste em invadir meu peito e colocar-me em devaneios por ti.
Mundos distintos, mas uma só vontade: entregar-se um ao outro. Mas por que então demoras? Por que me maltratas tanto assim? Será que meus braços merecem tanto desejar teu abraço e não tê-lo verdadeiramente? Será que meus lábios merecem desejar tanto teu beijo e não prová-lo?  Totalmente divididos entre distância e realidades seguimos, permanecemos em silêncio e preferimos tão somente falar um pro outro com gestos, com olhares e abraços demorados.
Desafio-me toda vez que estou em tua presença, pois já não consigo disfarçar para as outras pessoas o quanto estou te amando. Sinais e impulsos involuntários me tomam por completo e isso maravilhosamente me incomoda e me faz perceber como é forte a força do amor que mesmo lutando já não consigo dominar-me.
Na palma da tua mão coloquei o meu amor, não construas um “altar particular” para velá-lo, só peço que o guarde envolto em tuas mãos, assim, fica ele protegido e aquecido pelo teu calor e quando se sentires só aperto e sinto-o pulsar por ti, pois é esse o verdadeiro sentido de cada pulsar dele.
Te amo...

(Cléber Moura)

Fraqueza

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